Sim! Ele está vivo! O blog esteve respirando por aparelhos mas conseguiu sair da UTI. Eu havia parado totalmente a atualização das informações puramente por preguiça, minha velha companheira. Mas vamos ver o que 2011 nos reserva. Afinal, aquela máxima se aplica: ano novo, vida nova!
E dando início aos trabalhos de 2011, vamos escrever sobre... sobre... Sobre o que? Hmmmm, vejamos.
Eu podia escrever sobre livros. Por exemplo, podia citar que comecei há mais de mês o livro Ben-Hur (sim, crianças, Ben-Hur não é um filme ou pelo menos não nasceu como tal. Trata-se de um livro escrito há mais de 100 anos (!) por um general americano chamado Lew Wallace. Sendo ele um ateu convicto, o livro nasceu de uma tentativa de Wallace de mostrar às pessoas que a crença em religiões era algo irracional mas ao pesquisar a vida de Jesus Cristo para compor a narrativa, o autor acabou se convencendo de que Jesus realmente existiu e tratava-se do filho de Deus, convertendo-se ao cristianismo.
A história contém imprecisões históricas, apontadas por vários pesquisadores, mas o fato é que vindo de um leigo, tanto como historiador quanto teólogo, Wallace conseguiu criar uma descrição bastante interessante do período em que Jesus viveu. Existe uma ótima versão editada pela Martin Claret, com preço acessível (especialidade da editora, que se concentra em produzir livros que já caíram em domínio público mas sempre com novas traduções, feitas especialmente para tais publicações).
Obviamente, a história é mais conhecida pelo grandioso filme dirigido por William Wyler em 1959, tendo outras duas produções anteriores, em 1907 e 1926. Nele, a personagem principal da narrativa, Judah Ben-Hur, é vivida por Charlton Heston, um judeu de família rica que devido a um mal-entendido é expropriado de seus bens e condenado a servir como escravo pelo resto da vida, tudo por obra de um romano, seu desafeto, que fora no passado seu melhor amigo. Provavelmente a maior parte de vocês já viu o filme e não precisaria dar aqui maiores detalhes sobre o romance. Devo acrescentar que tanto o livro quanto o flime são muito envolventes e podem (devem) ser apreciados sem moderação.
O filme, que como eu já disse é de 1959, tem uma produção gigantesca, como foi característico daquele período no cinema americano. e por mais de 30 anos foi o recordista absoluto de prêmios do Oscar Academy Awards, tendo ganho 11 estatuetas, feito igualado apenas recentemente por Titanic, em 1997, e O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei, em 2003. Para se ter uma idéia (com acento! humpf!), a Wikipedia nos informa que somente a cena da corrida de cavalos utilizou mais de 8.000 figurantes, 76 cavalos e foi rodada em 94 dias. Trata-se da cena mais envolvente do filme, em que se consuma a vingança de Ben-Hur contra seu inimigo romano, Messala.
Para que eu não acabe por contar o livro/filme aqui, sugiro que você leia o livro, veja o filme, compre a camiseta, faça a tatuagem e vote no BBB (heresia! sacrilégio! BBB num blog sobre cultura!).
Por fim, espero terminar minha leitura nos próximos dias, já que uma pilha de livros inéditos me aguarda em casa, bem como DVDs acumulados esperando atenção. Eles ficam me olhando de lado sempre que passo por perto e já começo a perceber um ar de desprezo por parte deles. Só para vocês saberem do que eu falo, tenho a trilogia d'O Poderoso Chefão em DVD há quase 3 anos e ainda não assisti aos filmes (mais heresia! mais sacrilégio!). Sim, sim, ainda existe um ser humano na face da Terra que NUNCA VIU O PODEROSO CHEFÃO! Pretendo corrigir essa aberração muito em breve também. Prometo... Uau! Minha primeira promessa para o ano já nem tão novo assim! Quem viver, verá!
Oba! Eu estava com saudades de ler o Cultura!
ResponderExcluirAdorei! Muito boa postagem, como sempre!
Love you, honey!